Coquette à Portuguesa

Porque nem só de produtos de beleza vive uma mulher, ela também se veste a acompanhar, ou melhor, despe! Hoje venho falar de biquínis, as minhas recentes aquisições para este Verão que teima em não aparecer como era suposto!

Nunca fui daquelas pessoas que compra “um biquíni” por ano, sou daquelas que compra vários para cada ano desde adolescente, ter uma gama de biquínis por onde escolher é tal como escolher um batom, “ora bem, que cor vou usar hoje?”.

Ora a pensar nisso, este ano optei por algumas escolhas diferentes do habitual em termos de formato e cores.

Começando pela parte de baixo de cintura alta, como fã do vintage e retro que sou andava doidinha para comprar um biquíni deste modelo há uns bons anos, mas não era coisa fácil de encontrar, tive um mas não era bem bem aquele modelo “pin-up” que procurava.

Até que numa mera visita rápida à Primark encontrei este maroto lá disfarçado entre outros milhares de modelos em nada a ver com este,  tinha de ser meu,  apesar de ser azul escuro (não seria a minha primeira, nem segunda escolha em termos de cores) o seu ar todo ele marinheiro conquistou-me, já a parte de cima do conjunto não me seduziu em nada, já  o tornava demasiado “antigo”, faltava-lhe um toque especial.

De mãos dadas com esta peça veio também outra parte de baixo mais reduzida e actual, para variar um pouco, já tinha este em preto comprado no ano passado e optei pelo azul escuro entre o rosa e laranja “caneta fluorescente” que havia, cores fluorescentes não é mesmo a minha praia lamento.

Bem para quem não gostava de azul, agora já vão duas.

Não estava muito preocupada em encontrar uma peça do azul exacto ou parecido para fazer “conjunto” com estas duas novas peças no armário, mas sim do design exacto que eu tinha em mente, a lembrar os biquínis pin-ups mas simples e básico sem grandes “perlicoques”. Nenhuma das minhas partes de cima ficava bem com estas novas aquisições, tanto em cores como formatos, até que...

A minha segunda pancada depois de produtos de beleza, são sapatos, já devem saber, de todos os feitios, cores e padrões, mas às vezes apetece voltar aos básicos, aqueles que nunca falham, que ficam bem com tudo, e para qualquer ocasião.

 

Foi o caso destas lindas sabrinas, ou  “bailarinas” super básicas e simples que encontrei pela selva do costume da Primark, eu bem tento ir de manhã, mas ainda assim está sempre cheia “de mais” para o meu gosto, por isso tenho que ligar a minha visão raio-x e de longe analisar formatos, padrões, tecidos e não perder muito tempo em voltas ou produtos que não interessam. E no meio da confusão estas pequenas saltaram à vista, parecem mesmo um sapatinho de ballet!

 

Há imensas cores, mas optei pelas castanhas, é uma cor que vai com tudo no geral, e eu que nem sou muito de calçado castanho fiquei apaixonada mal lhes pus a vista em cima, femininas, elegantes, com calças, corsários, calções ou saia é “à escolha do freguês!”

 

São confortáveis, larguinhas, flexíveis, apenas tenho um defeito a apontar, a sola é muito fina, ao andar na “calçada portuguesa” sentimos as arestas dos quadradinhos todos, tive de pôr uma palmilha extra para não magoar.

 

Bem, antes de mais peço desculpa pela ausência, mas andei fugida de casa estes dias e foi impossível fazer um post como deve de ser!

Mas estou de volta em força, e desta vez com mais uns sapatos (a minha segunda pancada) que eu considero um autêntico achado!

Primark, ok toda a gente conhece, uns são lovers, outros haters mas no geral encontramos sempre algo catita no meio de triliões de coisas não tão catitas.

Foi o caso destas sandálias, básicas, simples, leves e confortáveis.

Já conto com uns quantos pares de sapatos de lá,  ténis (não são grande coisa, desaconselho),  sabrinas ( giras, mas também têm os quilómetros contados) mas principalmente saltos altos, de salto ou de plataforma e até agora portaram-se tão bem quanto os de outras lojas da concorrência com preços duas ou três vezes mais altos.

 

Também são um tipo de sapato que não lhes dou muito desgaste, é mais para sair  ou algum evento especial, não são propriamente para andar muito ou terem imenso desgaste, por isso chegam perfeitamente para o que quero, e se posso poupar, porque não? É  preferível investir mais nuns bons ténis, sapatos ou botas que sei que lhes vou “dar corda” aos sapatos e irão durar muito mais para o dia a dia que é quando preciso deles.

Bem, gostei destas sandálias mal lhes pus os olhos em cima,  o salto era perfeito, nem demasiado inclinado nem demasiado grosso, bastante equilibrado e leve, que dão aqueles centímetros a mais sem dar demasiado nas vistas. As tiras não eram nada de complicadas, apenas cruzadas sem “perlicoques” e com uma simples fivela para apertar conforme a grossura do tornozelo, p acabamento geral é em pele sintética aveludada.

Com jeans, vestidos ou calções, são uma excelente aquisição para esta Primavera/Verão sem dúvida, escola, trabalho ou passeio são tão simples e clássicos que funcionam em várias situações.