Coquette à Portuguesa

E se vos disser que só faltam 7 semanas para entrar oficialmente no Inverno, isto quer dizer que ainda temos 7 semanas de Outono para aproveitar não é verdade?

Por isso mesmo fiz uma selecção de 7 cores de batons para usarem e se inspirarem durante estas ultimas semanas de Outono!

MAC Rebel – Um hit internacional da marca, é uma mistura de púrpura, roxo e rosa, uma cor única e inconfundível, acabamento Satin, o que se traduz num brilho acetinado e confortável nos lábios e duração de um mate.

Sephora Rouge Cream R23 Crush – Um dupe quase perfeito do Rebel, só um nadinha mais avermelhado, a formula é mais cremosa e menos duradoura, mas substitui muito bem quem não quer investir no Rebel.

Milani Uptown Mauve – Ainda inspirado nos púrpuras vem este batom semi-mate mais clarinho e mais rosado, uma cor intermédia lindíssima, super macio e pigmentado, ah e com cheiro a melancia!

Make Up Factory 137 Casablanca – Mais clássico e profundo, é este vermelho acastanhado super cremoso e pigmentado, fórmula clássica de batom que nunca falha.

Rimmel London Kate Moss Matte 107 – Um dos meus batons favoritos matte é esta fórmula, pigmentada, fina e super confortável nos lábios, com a vantagem de ser mate e de longa duração, esta cor é um achado, um vermelho escuro com um toque de rosa que lhe confere um ar menos pesado e mais feminino.

NYX Matte Natural – Muito semelhante ao anterior, é um mate confortável e pigmentado, excelente para o seu preço, é num tom cor de “carne”, traduzindo um rosa médio e neutro, muito discreto.

The Body Shop Color Crush 350 – Porque não poderia faltar um nude, desta vez numa versão Light, acabamento translúcido brilhante muitíssimo hidratante e confortável para os lábios, tem pouca pigmentação como um batom translúcido deve ser, deixa um efeito muito natural apesar de ter pequenos brilhos dourados, pode facilmente substituir um bálsamo diário.

Preços? Onde encontrar?

MAC cerca de 19€ Lojas Oficiais MAC Lisboa, Porto e Faro
Sephora cerca de 11€ nas Lojas Sephora

Milani cerca de 7€ Online

Make Up Factory cerca de 15€ Lojas Perfumes e Companhia

Rimmel London cerca de 7€ nas lojas Clarel
NYX cerca de 8€ Online

The Body Shop cerca 13€ de nas Lojas TBS

O Burgundy continua em altas este ano, não é de admirar, é uma cor que combina perfeitamente com o frio, tem algo de misteriosa e clássica mas feminina.

Hoje trago-vos umas novidades nessa cor, começando pelas já conhecidas Converse All Star, nunca falham, e quando as vi nesta cor foi impossível resistir, já imaginava toneladas de looks com elas para este Outono/Inverno.

Depois temos o batom da NYX Soft Matte Lip Cream, um batom liquido com efeito mate no tom Copenhagen, fiquei um pouco desiludida com ele, é muito mais escuro na embalagem, depois na aplicação tem pouca pigmentação, fica um vermelho escuro apenas, mesmo com várias camadas, é também um pouco cremoso de mais, qualquer toque borra, nunca chega a secar, mas lá que é confortável é.

Mas nem tudo é mau, tem um cheiro maravilhoso a baunilha, sabe a gelado e também tem o efeito stain, mesmo com o passar das horas a pigmentação agarra aos lábios mesmo que saia o produto, deixa sempre cor, menos forte é verdade mas deixa.

Enfim o verniz, pertence à nova colecção de Outono/Inverno da Kiko, a Daring Game, inspirada nos jogos de azar, desde cartas a dados, são a inspiração desta colecção. Lançaram também novos vernizes com uma formula tipo “gelinho”, com longa duração e brilho glossy, escolhi a cor 04 Intuition Wine, linda linda, estou a adorar a fórmula, muito pigmentada, cremosa, e principalmente duradoura, já lá vão 4 dias sem uma única lasca!

Preços? Onde encontrar?

Sapatilhas Converse cerca de 60€ na Escapeshoes

Batom NYX cerca de 8€ na E-Beautycare

Verniz Kiko cerca de 6€ nas lojas Kiko

Quem não adora receber mimos? Não sou excepção à regra, e especialmente quando são mimos diferentes ou que desejo há muito, foi o caso destes dois miminhos directamente de Londres, o batom Revlon Matte Balm na cor Shameless (que não há cá em Portugal) e o álbum de estreia da Ana, mais conhecida por Cherry, um novo talento português que canta em inglês que já anda a passar pelas rádios, além de linda e exótica tem uma voz quente, melódica e doce, junta algumas influências de pop, country, blues à medida que conta e canta as suas experiências pela cidade que escolheu para viver, Londres, e dali saiu o álbum London Express, um álbum cheio de sentimentos, ritmos e histórias que quando chega ao fim deixa aquela vontade “Já? Só? Quero mais!”.


A Cherry decidiu aceitar responder a uma pequena entrevista que lhe fiz com perguntas desde o trabalho, talento, gostos pessoais e claro, beleza!

Olá Cherry, antes de mais mata-nos a curiosidade, porquê Cherry?

Cherry surgiu aquando da criação do trio acústico Cherry Jam, de que faco parte de há cinco anos para ca. Identifiquei-me com “cereja”, por ser uma fruta doce, feminina, solarenga. Depois, em conjunto com o Ruben Portinha e o Nuno Barreto, acrescentei a palavra “jam”, brincadeira com a palavra que significa compota e também jam session de músicos (quando se juntam para tocar, sem necessariamente o fazerem de forma regular.) Quando concluímos o London Express, não encontrámos melhor nome para me descrever, então permaneceu.

Como e quando te apercebeste do teu talento para cantar? Vem de família ou surgiu sem querer?

 De facto, a inclinação  para as “cantorias vem das raízes: o meu tio e a minha mãe, pelo que sei, eram pródigos em animar as festas de família e mesmo da aldeia, e ainda há pouco tempo tive uma demonstração ao vivo em casa! Eu própria animava as festinhas quando era pequena, actuando em frente aos convidados. Não sei porque e que a minha mãe nunca me impediu! Ah ah Resolvi levar a música mais a serio depois de ensaios com o meu amigo Miguel Sousa, um casamento com o Nuno Barreto e com a experiencia no Coro da Universidade Técnica de Lisboa, onde aprendi bastante. Dai a formar um dueto com o Ruben Portinha (que conheci na radio) foi um passo, e começámos a trabalhar no restaurante Pátria Lusa, em Cascais. A receptividade de quem assistia foi grande e constante, e assim senti a “luz verde”.

Quais as influências, estilos, artistas e bandas que ouvias e te inspiraram a criar o teu próprio estilo musical?

Existem aqueles que me inspiraram a nível técnico e vocal, que me levaram, pela repetição e experimentação, a explorar a minha voz e desenvolver a minha própria técnica, digamos. Falo das bandas e artistas que o meu irmão ouvia em casa, desde que me lembro de mim, de géneros tao variados quanto a Soul, o Blues, o Jazz, Country, R&B.

Depois há aqueles que me inspiram enquanto ouvinte, ate hoje - não que tivesse deixado de ouvir os anteriores, mas adicionei uma nova e mais frequente paixão: o Rock e todos os seus "derivados".

Eras uma miúda rebelde?

Sim, definitivamente mais rebelde que o meu irmão. Era muito segura das minhas convicções, mas também cresci e fui educada num tempo diferente. No entanto, penso que os meus pais podem dizer que era rebelde.

Viver em Londres ajudou a abrir mais portas ao teu trabalho e reconhecimento?

Não, apenas me fez bem a nível pessoal (o que se reflecte, claro, a nível profissional). Não nego que no futuro pode vir a abrir, e assim o desejo, sinceramente. Mas apenas porque foi com essa intenção que fui para aquela cidade: conhecer outros músicos, colaborar com eles, beber de uma energia criativa diferente. Se isso me tornar mais original, criativa, e mais divulgada, então posso dizer que me ajudou a abrir portas, de forma indirecta – como outra experiencia de vida poderia fazer.

O teu primeiro álbum London Express é um sonho realizado? Há mais algum em especial que ainda esteja por concretizar?

Há muitos – só paramos de os criar quando morremos. Quanto ao London Express, claro que e o sonho de qualquer cantor, parece-me, editar um álbum, vê-lo nas lojas, senti-lo na mão pela primeira vez. E depois vê-lo reflectir-se nos concertos, ao vivo, quando se dá a interacção com o público e este reage perante os temas.  Estou muito grata por essa oportunidade, e sem dúvida que esta e uma etapa que quero saborear, aproveitar.

Um artista tem de ter especial cuidado com a imagem, qual é a tua rotina de beleza indispensável, truques e produtos favoritos? 

Essencialmente, retirar sempre a maquilhagem antes de dormir, ou o quanto antes até. Depois, não fumo nem bebo, e procuro fazer desporto. Tento ter uma boa alimentação, vegetariana o mais possível. Evito comida processada, com aditivos. Produtos, apenas certificar-me de que não são testados em animais, e que não contem químicos em demasia.

Também eras daquelas crianças que se pintavam com as maquilhagens da mãe?

Ah ah, sim, sem dúvida. Ainda hoje adoro maquilhagem, principalmente com um uso artístico, e gosto de ser uma tela, aberta a experimentação, ao critério do maquilhador, o mais arrojado que queira ser.

Nos concertos,  és tu quem escolhe a roupa e se maquilha ou tens alguém responsável para te “produzir”?

Há uma analise, feita em conjunto com uma pessoa que me auxilia, de entre várias opções, geralmente procuradas por nós.

O que te dá mais prazer cantar no duche, português ou inglês?

É indiferente.

Algo que gostarias de fazer mas ainda não arranjaste coragem?

Sky diving.

Agora, tal como o teu álbum, cinco perguntas “express”:

-Cidade de sonho? De entre as que conheço, Lisboa ou Londres – são tão diferentes... Sonho com muitas que ainda não conheço, como Buenos Aires e São Francisco.

-Cor favorita? Azul, lilás.

-Um vício? Chocolate.

-Salto alto ou sapatilhas? E impossível escolher. Adoro ambos, para ocasiões diferentes. Por isso vou dizer sandálias! Ah ah

-Batom ou Eyeliner? Batom

Preços? Onde encontrar?

Álbum Cherry London Express na Fnac cerca de 10€

Batom Revlon Shameless Online na Boots cerca de 10€ 

Nas últimas visitas à MAC comprei dois batons de edição limitada lindos de morrer para este Outono/Inverno, o Lingering Kiss da colecção A Novel Romance e o Fashion Revival da colecção Matte Lip, ambos curiosamente mate (o meu acabamento preferido) e com cores “primas” uma da outra, dentro da mesmo “sangue” mas muito diferentes.

Não são cores que qualquer pessoa usaria, são bastante intensas e escuras, é preciso ter “balls” ou estar habituado e à vontade para qualquer cor de batom, como é o meu caso, não sou esquisita, e por acaso acho que estas cores escuras assentam muito bem com a minha pele e cabelo!
 

Bem, começando pelo mais clarinho, o Fashion Revival, é bastante semelhante ao já conhecido e reconhecido Rebel, mas é mais escuro e menos rosado um bocadinho, não é tão vistoso e aberto, é mais penetrante e clássica com um toque “edgy” uma mistura de roxo, rosa e vermelho com uma tonalidade escura equilibrada.

Depois temos o mais escuro, Lingering Kiss, é qualquer coisa de hipnótica esta cor, dependendo da luz parece várias cores, um vermelho escuro e profundo, outras um bourdeaux, e à sombra até parece castanho, é muito escuro mesmo e cheio de cor.

Em termos de textura, pigmentação e duração actuam da mesma forma que os mate da linha regular, não são muito difíceis de espalhar apesar de serem secos e duros, depois de deslizar a primeira camada é “piece of cake”, duram horas e horas a fio sem perder a cor ou borrar, para uma aplicação perfeita deveremos delinear os contornos dos lábios com um pincel de precisão, qualquer falha é visível instantaneamente por serem cores escuras e fortes.
 

Com o Fashion Revival

Com o Lingering Kiss

A parte chata destas cores? É mesmo serem de edição limitada, mas sempre podem tentar ver na MAC mais próxima se ainda há algum em stock!

PS – A colecção Matte Lip tem uma cor muito semelhante à Lingering Kiss, é a Living Legend, fica a dica, se não houver um pode haver o “outro”.

Preços? Onde encontrar?

Batons MAC cerca de 18€ nas lojas em Lisboa, Porto e Faro.

É verdade, ando numa de “nudes” estes dias, é aquele tom que nunca falha, seja nuns sapatos, batom, unhas ou blusa.

Hoje trago-vos dois meninos lindos que só eles, o batom Chanel Rouge Coco no tom 48 Sentiment, foi um dos melhores achados dos últimos Saldos da Perfumes e Companhia, com 60% de desconto ficou-me ao preço de um batom de “supermercado”, é um nude bastante quente, que na minha pele fica uma espécie de pêssego suave, tem uns ligeiros brilhos que em nada incomodam, aliás só reparei neles quando cheguei a casa e o vi à luz directa, é muito cremoso e hidratante com boa pigmentação para o estilo de batom, é aquele batom ideal para andar comigo na mala para o dia-a-dia ou qualquer emergência, fica natural, cuidado e bonito.

Depois temos mais um nude esta semana nas unhas, o Anny 331 High Heel Society, desta vez é mais quente e rosado, quase se confunde com a minha própria pele, estou enamorada por esta cor! Como sempre a qualidade Anny não desilude, se procuro um tom em especifico o stand da Anny têm-no quase de certeza, parece um arco-íris de cores!

E vocês também gostam de usar nudes nesta altura?

Preços? Onde encontrar?

Batom cerca de 29€ (preço normal) 
Verniz Anny cerca de 11€

Ambos na Perfumes e Companhia